terça-feira, 20 de maio de 2008

  1. LUA(NDA)

    Luanda, minha amada
    como eras bela quando te conheci
    Trazias no rosto o cheiro da maresia.
    Com teu aroma suave me embeveci.

    Um dia parti percorrendo teu corpo,
    descendo suavemente pelos teus rios
    inebriada pela beleza do teu dorso
    tomada pelo fogo dos sentidos.

    Ainda era menina ingénua
    mas cedo te desejei para mim,
    deitar-me no teu seio, nua
    beijar-te toda com frenesim.

    Nada do que te disse esqueci.
    Palavras doces sussurradas
    que ternamente te dirigi
    enquanto me olhavas.

    Dos teus amantes tenho ciúme.
    Daqueles que entram por ti adentro
    com violência para possuir-te
    destruindo o teu sonho.

    Ao teu coração quero pertencer,
    acreditar que o teu sonho não morreu,
    que a paz volta com o amanhecer
    e que jamais esquecermos o nosso amor.
    (autor desconheçido)

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